Sobe para 6 o número de vítimas de naufrágio de barco-hotel no Pantanal; 1 pessoa continua desaparecida

IVIAGORA


Mais cinco corpos de vítimas do naufrágio de um barco-hotel, no rio Paraguai, foram localizados neste sábado (16) por equipes do Corpo de Bombeiros de Corumbá, a 415 km de Campo Grande. Até o momento, seis corpos foram localizados e 14 pessoas resgatadas após a embarcação afundar, na tarde de sexta-feira (15), durante vendaval na região.

Das seis vítimas, duas foram identificadas. Fernando Gomes e Geraldo Alves eram passageiros do barco que naufragou durante vendaval que atingiu a região pantaneira. Uma pessoa continua desaparecida e as buscas continuam para localizá-la.

Geraldo Gomes à esquerda e Fernando à direita

Duas vítimas fatais já foram identificadas. São eles: Geraldo Alves (à esquerda) e Fernando Gomes. O terceiro corpo ainda não foi identificado e ainda outras quatro pessoas estão desaparecidas.

O acidente aconteceu após um forte temporal atingir diversas cidades de Mato Grosso Sul e virar a embarcação "Carcará", que estava na região do Tagiloma, a cerca de 1h de Corumbá

Irmãos Olímpio e Geraldo Alves de Sousa morreram em naufrágio no Pantanal Mato Grosso do Sul, segundo família Rio Verde Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera.

No total, 21 pessoas estavam a bordo da embarcação, sendo que a maioria entre turistas e tripulantes da embarcação conseguiram ser resgatadas por equipes de socorro.

As vitimas são

Geraldo Alves de Souza, de 78 anos;
Olímpio Alves de Souza, de 71 anos;
Fernando Gomes de Oliveira, 49 anos;
Thiago Souza Gomes, 18 anos;
Vitor Celestino Francelino, 64 e
Fernando Rodrigues Leão, de 44 anos.

Geraldo e Olímpio eram irmãos. Thiago também era da família. Um era pai, outro tio e o jovem, sobrinho de Geovanne Furtado Souza, médico-urologista em São José do Rio Preto (SP), que sobreviveu ileso ao acidente.

A maioria das vítimas é de Rio Verde de Goiás (GO), entre elas, os dois idosos e o jovem. Sobrinha de Olímpio, a empresária Thamiris Furquim, de 31 anos, contou que o tio era acostumado a ir pescar com a família, mas que há muito tempo não faziam isso por causa da pandemia da Covid-19.